quarta-feira, 18 de maio de 2011

Análise de texto: poema Fernando Pessoa ortónimo

Paira à tona de água
Uma vibração,
Há uma vaga mágoa
No meu coração.

Não é porque a brisa
Ou o que quer que seja
Faça esta indecisa
Vibração que adeja¹,
Nem é porque eu sinta
Uma dor qualquer.
Minha alma é indistinta,
Não sabe o que quer.

É uma dor serena,
Sofre porque vê.
Tento tanta pena!
Soubesse eu de quê! ...


           ¹ adejar: esvoaçar                                      
 Fernando Pessoa, in Poesias – Ortónimo,
                                                                                         
1. Minha alma é indistinta, / Não sabe o que quer».

1.1. Explicite o estado de espírito do sujeito poético.

1.2. Faça o levantamento dos elementos que, no poema, sugerem a noção da «indefinição» aí expressa.
1.3. Classifique, morfologicamente, as palavras sublinhadas.
2. Saliente o valor das reticências usadas no último verso do poema.

3. Explique o sentido dos dois últimos versos do poema.


16 comentários:

  1. gostava de saber as respostas da pergunta 1.1 e 1.2 como faço?

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  2. Olá,anónimo :)
    Envia um mail com o teu mail para teresa@esfcastro.pt que respondo.

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  3. ola. eu gostaria de saber as respostas certas as perguntas, para comparar com as minhas. Obrigado

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  4. ola. é possivel saber a resposta à pergunta 1.1?

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  5. Sim, claro.
    1.1 O poeta manifesta, ao longo do poema ”Paira à tona de água”, um estado de espírito associado a uma pequena perturbação (Paira à tona de água/ Uma vibração”) que gera uma pequena ténue tristeza – “Há uma vaga mágoa/ No meu coração”. Este estado, que o poeta, em atitude introspectiva, não consegue inteiramente definir, uma vez que não é provocado por factores externos – “Não é porque a brisa/ Ou o que quer que seja.” - nem por qualquer tipo de sofrimento –“Nem é porque eu sinta/ Uma dor qualquer” – é, possivelmente, causado apenas pela incapacidade de se auto-definir, pois o poeta vê-se como um ser indistinto (“Minha alma é indistinta”). Assim, o poeta apresenta-se em sofrimento, mas um sofrimento sem razão discernível. (“Tenho tanta pena/ Soubesse eu de quê”!...)

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  6. Poderia fornecer-me a correcção destes exercícios? O meu e-mail é yaracurly@gmail.com. Agradecia imenso...

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  7. O meu e-mail: vitor_caixeiro@hotmail.com. Gostaria de saber as respostas. Obrigado

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  8. Poderia fornecer-me a correcção destes exercícios? O meu e-mail é
    aida.bett@gmail.com

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  9. Boa tarde
    É possível saber as respostas as perguntas para comparar com a minha?! O meu email é anafurtado322@gmail.com

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  10. Boa tarde
    É possível saber as respostas as perguntas para comparar com a minha?! O meu email é anafurtado322@gmail.com

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  11. Boa tarde
    É possível saber as respostas as perguntas para comparar com a minha?! O meu email é anafurtado322@gmail.com

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  12. Pode me mandar as respostas? Meu mail: leticia.a.neves@hotmail.com

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  13. A cerca deste poema pode responder-me as seguintes questões?
    - Estado de espírito do sujeito poético;
    - Quatro elementos que sugerem a noção de "indefinição";
    - A forma como a dor é tratada neste poema;
    - Explicar o valor expressivo das reticências usadas no último verso.
    sandraipcoelho01@gmail.com
    Agradecia imenso! Obrigada

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  14. GOSTARIA DE TER A CORREÇÃO A TODAS A RESPOSTAS, OBRIGADA

    ana-rita99@hotmail.com

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  15. Boa tarde poderia saber a resposta da 1.2? Ajudaria imenso ^-^

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