Ficha de aferição de
leitura “Felizmente Há Luar!”
1 - A peça “Felizmente Há Luar!”
marca posição, pelo conteúdo fortemente ideológico, como denúncia da opressão
que se vivia na época em que foi escrita:
A)
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(1961), sob a ditadura de
Salazar
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B)
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(1861), sob a ditadura de
Salazar
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C)
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(1761), sob a ditadura de
Salazar
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2 - O recurso à distanciação histórica e à descrição das injustiças praticadas no início do século XIX em que decorre a acção permitiu-lhe, assim, colocar também em destaque as injustiças do seu tempo e a necessidade de lutar pela liberdade.
A)
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verdadeiro
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B)
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falso
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3 - “Felizmente Há Luar!”, de Sttau Monteiro, é um:
A)
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drama romântico, de carácter
social, dentro dos princípios do teatro épico. Na linha do teatro de Bertolt
Brecht, exprime a revolta contra o poder e a convicção de que é necessário
mostrar o mundo e o homem em constante devir.
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B)
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drama narrativo, de carácter
social, dentro dos princípios do teatro épico. Na linha do teatro de Bertolt
Brecht, exprime a revolta contra o poder e a convicção de que é necessário
mostrar o mundo e o homem em constante devir.
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4 - Recorrendo ao teatro épico, coloca em palco essas primeiras manifestações sociais e políticas que levaram à revolução comunista, para que o espectador se posicione criticamente, mas estranho à acção, como sucedia no teatro clássico, preocupado em despertar os sentimentos e as emoções no público.
A)
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verdadeiro
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B)
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|
falso
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5 - O momento
A)
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primeiro acto
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B)
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segundo acto
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6 - No primeiro acto Manuel interroga-se "Que posso eu fazer? Sim, que posso eu fazer?"; através do seu monólogo, o espectador (ou o leitor) tem conhecimento da prisão de Gomes Freire ocorrida na madrugada anterior.
A)
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verdadeiro
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B)
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|
falso
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7 - Cada um dos actos apresenta
uma estrutura paralela e, a partir dos diálogos entre os governadores e os
delatores, os episódios do segundo acto surgem como uma consequência daqueles
que ocorrem no primeiro: o primeiro acto termina com a prisão de populares que
conspiravam contra o governo e com o apelo de "morte ao traidor Gomes
Freire d'Andrade", feito por D. Miguel.
A)
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verdadeiro
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B)
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|
falso
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8 - Em “Felizmente Há Luar!”, Sttau Monteiro socorre-se da figura do general Gomes Freire de Andrade para debater a situação do povo que vive na miséria e dependente das classes dominantes.
A)
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verdadeiro
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B)
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|
falso
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9 - Gomes Freire de Andrade é, sem dúvida, a personagem central da peça, embora só apareça na última cena.
A)
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verdadeiro
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B)
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|
falso
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10 - O General Gomes Freire de Andrade é:
A)
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para os populares - é um herói
de grande coragem e justiça
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B)
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para Matilde e Sousa Falcão - é
uma ameaça ao poder absolutista
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C)
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para os governadores - é um
amigo, honesto, destemido, corajoso; aquele que luta pelos seus ideais,
enfrentando o poder instituído
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11 - Na obra “Felizmente Há Luar!” é possível aglutinar as personagens em grupos, de acordo com a função que desempenham ao longo da acção. Assim temos o Povo, os Traidores do Povo e os Governantes. O Principal Sousa que representa a interferência da Igreja no Estado, insere-se no terceiro. Fazem parte deste grupo:
A)
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o Marechal Beresford e D.
Miguel Forjaz
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B)
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o Vicente, o Andrade Corvo e o
Morais Sarmento, um popular
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C)
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os populares: Manuel, Rita,
Antigo Soldado, Primeiro Popular, Segundo Popular, Terceiro Popular, Uma
Velha e Uma Voz
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12 - Beresford, poderoso, mercenário, interesseiro, calculista, trocista, sarcástico, expressa a sua opinião sobre Portugal dizendo:
A)
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"Neste país de intrigas e
de traições, só se entendem uns com os outros para destruir um inimigo comum
e eu posso transformar-me nesse inimigo comum, se não tiver cuidado."
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B)
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"dá esmola aos pobres e
condena à forca os que pretendem acabar com a pobreza"; "condena...
em nome de Cristo e mente em nome do Estado".
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13 - D. Miguel Forjaz, representante
da classe da nobreza, revela um carácter prepotente e corrupto.
A)
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verdadeiro
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B)
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|
falso
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14 - Para os governadores o General Gomes Freire de Andrade é uma ameaça ao poder:
A)
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liberal
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B)
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absolutista
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15 - Matilde:
A)
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exprime romanticamente o amor,
reage violentamente perante o ódio e as injustiças, afirma o valor da
sinceridade
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B)
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mesquinha e medíocre,
reveste-se de um falso humanismo e de solidariedade duvidosa, para fomentar a
ira popular contra Gomes Freire
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16 - Manuel revela o desânimo, a impotência e a passividade da massa popular perante a situação. Razões:
A)
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denuncia a opressão a que o
povo tem estado sujeito ((as Invasões Francesas; a ''protecção'' britânica,
após a retirada do rei D. Dinis para o Brasil) e a incapacidade de conseguir
a libertação e de sair da miséria em que se encontra
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B)
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denuncia a opressão a que o
povo tem estado sujeito ((as Invasões Francesas; a ''protecção'' britânica, após
a retirada do rei D. João VI para o Brasil) e a incapacidade de conseguir a
libertação e de sair da miséria em que se encontra
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C)
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denuncia a opressão a que o
povo tem estado sujeito ((as Invasões Francesas; a ''protecção'' britânica,
após a retirada do rei D. Afonso IV para o Brasil) e a incapacidade de
conseguir a libertação e de sair da miséria em que se encontra
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17 - A acção decorre na cidade de Lisboa encontrando-se esta ligada quer à opressão e violência exercida pelos Senhores do Rossio, os governantes, quer ao descontentamento e miséria do povo. Na verdade, encontramos referências ao Cais do Sodré, ao Largo do Rato, ao café Marrare, ao Campo de Sant'Ana, ao Forte de S. Julião da Barra e ao Rossio.
A)
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verdadeiro
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B)
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falso
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18 - Matilde, na tentativa desesperada e derradeira de salvar o seu homem, assume uma voz de consciência sobre a injustiça humana. Daqui nasce a duplicidade do título: ironia e crueldade, nas palavras de D. Miguel, para quem, porque "Felizmente há luar", a imagem da execução ficaria na memória dos lisboetas durante muito tempo, como exemplo do que espera os que tentam lutar pela liberdade; contraposta ao "Felizmente há luar" gritado por Matilde no final da peça, para quem a imagem da fogueira onde arde o general será o clarão que "há-de incendiar a terra e abrir as almas".
A)
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verdadeira
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B)
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falsa
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19 - Ao escolher a saia verde para esperar o companheiro após a morte, Matilde destaca a "alegria" do reencontro ("agora que se acabaram as batalhas, vem apertar-me contra o peito").
A)
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verdadeiro
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B)
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falso
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